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Estudo mostra que essa prática milenar é tão ou mais benéfica que os exercícios aeróbicos tradicionais no alívio da dor e de outros sintomas
Por Maria Tereza Santos
A atividade física em geral tem papel fundamental no tratamento da fibromialgia – doença cujo principal sintoma é a dor espalhada pelo corpo, sem motivo aparente. Porém, um estudo do Hospital Universitário da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, revelou que o tai chi chuan é especialmente positivo, mesmo quando comparado aos exercícios aeróbicos
Os cientistas avaliaram, por 52 semanas, 226 pacientes que não experimentaram o tai chi ou qualquer tipo de tratamento alternativo nos seis meses anteriores e que sentiam dores crônicas, em média, há nove anos.
Aí, 151 voluntários ficaram de praticar a arte marcial por 12 ou 24 semanas, podendo escolher ainda se iriam para a aula uma ou duas vezes a cada sete dias. Os outros 75 passaram a realizar exercícios aeróbicos duas vezes por semana, durante oito meses.
Antes de começarem a rotina de treinos, todos responderam um questionário sobre o impacto da fibromialgia na vida – e voltaram a preenchê-lo outras três vezes até o fim do experimento. Cabe destacar que esse método é usado para avaliar o grau de sintomas físicos e psicológicos do transtorno, como intensidade da dor, função física, fadiga, depressão, ansiedade e bem-estarno geral.
A boa notícia é que, ao final de 52 semanas, todos os participantes apresentaram melhoras. Em outras palavras, enfrentar o sedentarismo ajuda a combater a fibromialgia.
Mas… o tai chi alcançou uma pontuação significativamente maior no geral. E mais, quem optou por praticar a arte marcial por 24 semanas colecionou benefícios adicionais em comparação com os indivíduos que pararam nas 12 semanas. Por outro lado, não houve grande diferença entre aqueles que reservaram um dia ou dois na agenda para essa atividade física.